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André Avelino Coelho Advogados Associados, escritório especializado em Direito Eleitoral, Direito Público e Direito Penal Público.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

propaganda eleitoral na TV

Não dá pra ficar imune à propaganda eleitoral obrigatória. Não vai dar pra ficar imune ao palhaço, aos cantores teens, as mulheres frutas e aos boleiros. Há de se pensar em redefinir os padrões daquilo que chamamos propaganda eleitoral e verificar que essas candidaturas, a par da condição folclórica dos seus postulantes, serão grandes puxadores de votos para a legenda e assim, garantirão á reeleição de muitos políticos profissionais, os quais já estão desgastados pela opinião pública.
Leiam o post sobre coeficiente eleitoral e coeficiente partidário que fica mais fácil verificar a jogada dos partidos; percebam que o eleitor que vota com irreverência para mostrar escárnio ou indignação, na verdade faz exatamente o jogo programado pela direção nacional e pelas coligações.
Mais interessante será perceber que nós, eleitoralistas, somos o caminho mais sensato para barrar esse tipo de espetáculo,como:orientando.
Alías certas propagandas não afrontam a moralidade administrativa? Tenho certeza que sim! Não pode dizer que a propaganda afronta a regra da confiança pois nada tem se dito de impossível ou com o uso de manipulação eleitoreira, trata-se de um fenomeno mais próximo à "natureza gentil" do brasileiro, algo quase carnavalesco, assunto o qual deveria ser tratado pelo antropólogo Roberto DaMatta.
Sugiro então duas leituras para entendermos o fenômeno: O que faz o brasil, Brasil? do próprio Roberto DaMatta, editora Rocco e O jeitinho Brasileiro, da Lívia Barbosa, Editora Campus, o qual,alías tem prefácio do DaMatta.

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